Número de nascimentos no Brasil atinge o menor patamar em 47 anos, diz IBGE

  • 16/05/2025
(Foto: Reprodução)
Outros dados importantes sobre a vida dos brasileiros mostram um recorde nos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Já o número total de casamentos e o tempo de duração deles caiu, enquanto os divórcios aumentaram. Guarda compartilhada já é opção de 4 em cada 10 ex-casais O IBGE divulgou nesta sexta-feira (16) que o número de nascimentos no Brasil atingiu o menor patamar em 47 anos. Ao contrário do Censo, que bate de porta em porta, o levantamento de registros civis usa dados de cartórios e tabelionatos, que trazem informações sobre brasileiros e brasileirinhos como a Antonela, de 1 ano e meio. Ela chegou ao mundo em um tempo em que cada vez tem menos gente nascendo por aqui. São cinco anos consecutivos de queda. Em 2023, a natalidade no Brasil atingiu a menor marca dos últimos 47 anos. A mãe da Antonela é a cirurgiã dentista Valentina Pereira Gomes, de 46 anos, que também é mãe do Théo, de 11; e que faz parte de um grupo que dobrou nos últimos 20 anos: o de mulheres que experimentam a maternidade na faixa dos 40+. "Não tem briga, não tem competição, não tem atrito entre eles. Pelo contrário, eles são arroz com feijão. Eles se combinam muito bem”, conta Valentina. "É uma tendência que a gente já vem observando, que a gente relaciona principalmente à emancipação da mulher na sociedade brasileira e no mundo de uma forma geral. A mulher acaba deixando para ter filho mais tarde porque ela está investindo na própria carreira”, explica Maira Covre-Sussai, demógrafa do Instituto de Ciências Sociais /UERJ. Número de nascimentos no Brasil atinge o menor patamar dos últimos 47 anos, diz IBGE Jornal Nacional/ Reprodução O número de óbitos na população em geral caiu principalmente entre os mais velhos, acima dos 80. Outros dados importantes sobre a vida dos brasileiros mostram um recorde nos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Já o número total de casamentos e o tempo de duração deles caiu, enquanto os divórcios aumentaram. Agora, o IBGE nem sempre consegue medir é como algumas dessas mudanças impactam a vida e as relações das famílias. Um exemplo é a participação masculina na criação dos filhos. Em 2014, apenas 7,5% dos casais que estavam se divorciando adotaram a guarda compartilhada. Em 2023, esse número saltou para mais de 42%. MAPA: Saiba quantos nascimentos, mortes, casamentos e divórcios foram registrados em 2023 na sua cidade A administradora Luisa Lopes e o contador Marcelo Costa estão separados há três anos, mas se dão muito bem. Mais que bom relacionamento ou amizade, o que a guarda compartilhada exige é o equilíbrio de responsabilidades. Coisa que favorece todo mundo, principalmente quem é mais importante alí: o Lucas. "Entender que, quando nasce a criança, a responsabilidade... Na verdade, na gestação já é responsabilidade do pai também. Mas de divisão, não de ajuda. De divisão de tarefas, de divisão de responsabilidades”, diz Luisa Lopes. "Ele mudou minha vida completamente para melhor, com certeza. E tudo que eu puder fazer, tudo que eu posso ao meu alcance, e tudo que não esteja ao meu alcance eu vou atrás para fazer por ele. Isso vai ser sempre assim”, conta Marcelo Costa. LEIA TAMBÉM Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976, diz IBGE Puxado pelas mulheres, casamento homoafetivo bate novo recorde em 2023; união entre homens diminui

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/05/16/numero-de-nascimentos-no-brasil-atinge-o-menor-patamar-em-47-anos-diz-ibge.ghtml


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